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Financiamento de imóveis: fique atento aos juros cobrados Com os juros em alta no Brasil, os custos de empréstimos e financiamentos também ficam mais caros para o consumidor. E quando se trata de bens de alto valor, como imóveis, o impacto é ainda mais relevante. Por isso, se está planejando a compra da casa própria, é bom tomar alguns cuidados adicionais. A taxa básica de juros definida pelo Banco Central (chamada Taxa Selic) era de 2% até fevereiro de 2021, mas registrou sequência de dez altas consecutivas e, em maio de 2022, alcançou 12,75%. Apesar de não serem atrelados à Selic, os financiamentos feitos pelos bancos para imóveis prontos, novos ou usados, tendem a acompanhar esse aumento e poderão adiar seus planos até um momento mais favorável. Mas se não quiser esperar, consulte diferentes instituições e tipos de financiamento antes de tomar a decisão, porque os valores variam muito. Optar por uma taxa prefixada pode parecer mais caro, mas traz maior previsibilidade sobre as parcelas futuras do que aquelas atreladas à poupança ou índices de inflação, que também estão em alta. Mesmo que os juros de um banco sejam menores que os da concorrência, o financiamento imobiliário embute outras taxas obrigatórias, como seguro e encargos. Por isso, questione sempre o Custo Efetivo Total (CEF) para comparar qual deles é mais vantajoso. Também fique atento aos custos de vistorias e aberturas de cadastro, que pesam no orçamento. Alguns bancos oferecem taxas mais atraentes para clientes, mas antes de abrir uma conta ou adquirir outros produtos faça as contas e verifique se vale à pena. Além de observar as taxas, procure sempre manter o financiamento pelo menor tempo possível. Vale destacar que as parcelas do financiamento imobiliário não podem superar 30% da sua renda bruta.
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