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Confira os cuidados ao pedir um empréstimo consignado O empréstimo consignado tem um dos menores custos do mercado. Por ser descontado diretamente do contracheque – seja de trabalhadores ativos, aposentados ou pensionistas –, oferece mais segurança à instituição que empresta o dinheiro, o que leva ao juro mais baixo. Ainda assim, no entanto, especialistas em finanças pessoais alertam que quem pretende recorrer a este tipo de crédito precisa tomar uma série de cuidados. O primeiro alerta é que, durante o período de pagamento do empréstimo, a pessoa tem uma redução obrigatória dos seus ganhos. Como é descontado da folha, este não é um empréstimo que se pode atrasar ou simplesmente deixar de pagar: o salário ou benefício (seja aposentadoria ou pensão) já vem com o valor descontado. Assim, a pessoa precisa adequar seus gastos para receber menos pelo período em que estiver pagando o empréstimo, o que, em muitos casos, pode levar anos. E essa redução pode ser considerável: o gasto com empréstimo consignado é de até 30% da remuneração que sobra após descontos oficiais, como INSS, Imposto de Renda e determinações judiciais, como pensão alimentícia. Ou seja, é possível que o ganho mensal seja até um terço menor. Diante disso, antes de assinar qualquer contrato, é preciso verificar o valor da parcela que será descontada e confirmar se seu orçamento comporta o desconto. Caso o montante fique além da capacidade financeira, a sugestão é tentar ampliar o prazo de pagamento ou reduzir o valor total do empréstimo, de maneira a reduzir o pagamento mensal. Outro cuidado importante é não recorrer a outros empréstimos que venham a comprometer ainda mais o orçamento, depois de atingido o limite do consignado (que é de 30% da renda). Existe também outro problema sério: há quem tome empréstimo consignado para ajudar um parente próximo ou um amigo por causa dos juros menores, em comparação às taxas que o conhecido teria que pagar em outras linhas de créditos. Só que nem todos honram o compromisso na hora de pagar o dinheiro emprestado. Por isso, a recomendação é não fazer empréstimos para ajudar outras pessoas, a não ser que já considere desde o início que o dinheiro pode não ser pago. Veja algumas dicas:
Empréstimo consignado da Petros A Petros oferece aos seus participantes empréstimo consignado com taxas mais baixas do que as cobradas pela maioria das instituições do mercado. O valor do empréstimo pode chegar a R$ 158 mil e o pagamento pode ser feito em até dez anos. A Fundação oferece duas modalidades de consignado: dentro da reserva e acima da reserva. Para empréstimos dentro da reserva, o valor máximo é o que foi acumulado pelo participante no plano, limitado a R$ 158 mil. Neste caso, o juro é de 0,59% + IPCA (inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Para quem tem reserva inferior a R$ 50 mil, o montante de sua poupança no plano pode ser convertido em empréstimo dentro da reserva, que tem taxa mais baixa. O crédito da diferença entre sua poupança e o teto de R$ 50 mil deve ser solicitado na modalidade acima da reserva, com juro de 0,90% + IPCA. O valor máximo emprestado também depende da margem consignável do participante, ou seja, a prestação não pode ultrapassar 30% da renda disponível, que é o valor que sobra após descontos obrigatórios, como Imposto de Renda, pensão judicial e contribuições para o plano. O empréstimo pode ser solicitado na Área do Participante ou pela Central de Relacionamento (0800 025 35 45).
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