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Caderno Principal
Apresentação
Mensagem aos participantes
Uma estratégia que dá resultados
O fortalecimento institucional e a nova estrutura da Petros
Relacionamento mais próximo com o participante
Perfil dos participantes
Resultados da Petros em 2012

Balanço Social
Demonstrativo de Investimento por Plano
Plano de Gestão Administrativa - PGA
Planos de Benefício Definido
Planos de Contribuição Variável
Planos de Contribuição Definida
Planos Instituídos

Uma estratégia que dá resultados

Em um ano marcado por uma conjuntura internacional em crise e a constante redução na taxa básica de juros, a Petros alcançou bons resultados nos seus investimentos. A rentabilidade média das carteiras de investimento fechou 2012 em 15,66%, enquanto a meta atuarial atingiu 12,19%. O patrimônio de ativos cresceu R$ 8,7 bilhões em comparação com 2011, alcançando o volume total de R$ 66,6 bilhões. A Fundação fechou dezembro com 48 planos, que atendem a 151 empresas patrocinadoras e entidades instituidoras.O número de participantes cresceu de 150.744 para 155.769.

Estes são os resultados que garantem a perenidade da Fundação e a solidez de seu patrimônio, frutos colhidos da estratégia de diversificação de investimentos iniciada em 2008. Sempre olhando para o longo prazo, a Petros distribuiu sua carteira em diversos segmentos, com o objetivo de reduzir possíveis impactos dos riscos do mercado e maximizar o retorno dos investimentos.

Em 2012, a renda fixa registrou rentabilidade de 24,73%. Na carteira de imóveis, o crescente investimento de recursos neste segmento e a reavaliação dos ativos garantiram rentabilidade de 19,05% no ano. Em seguida, vieram as operações com os participantes – conhecidas como empréstimos –, com retorno de 14,39%. Apesar do período difícil na bolsa de valores, os investimentos em renda variável tiveram desempenho satisfatório, com destaque para a valorização dos papéis da Invepar (33,78%) e das ações da BRF (16,34%).


(*) Nesse número constam todas as empresas e entidades para as quais a Petros administra planos de previdência, sendo que algumas delas têm mais de um plano.


O caminho certo

A acertada estratégia de diversificação dos investimentos ao longo dos últimos anos possibilitou um sólido crescimento do patrimônio da Petros, que passou de R$ 38 bilhões em 2007 para R$ 66,6 bilhões em 2012. Nessa linha de atuação, a Fundação estuda alternativas para diversificar ainda mais a carteira de investimentos dos planos que administra, conforme o perfil de participantes de cada um, a capacidade de rentabilidade dos segmentos disponíveis no mercado e a maturidade dos planos de benefício.

A Fundação pretende aumentar seus investimentos em infraestrutura, setor em que há grande demanda de recursos para promover o desenvolvimento do país. Em 2012, a Petros entrou no setor aeroportuário, como acionista do consórcio Invepar/ACSA, que ganhou a disputa de concessão da administração do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Os setores de petróleo e gás, energia elétrica e alimentos também são vistos com boas perspectivas pela Fundação.


Um plano com porte de veterano

Em julho de 2012, o Plano Petros-2 completou cinco anos. O plano fechou o ano com ativos de R$ 4,86 bilhões, consolidando-se como o segundo maior plano de benefícios administrado pela Petros. Como o Plano Petros do Sistema Petrobras está fechado para novas adesões e considerando as perspectivas de crescimento da Petrobras, o PP-2 caminha para se tornar o maior plano administrado pela Fundação.

O plano, que já nasceu grande, com 23 mil inscritos vindos das patrocinadoras Petrobras, Petroquímica, BR Distribuidora, Refap e Petros, quase dobrou de tamanho. No ano passado, outras três subsidiárias passaram a ofecerê-lo a seus empregados: a Transpetro, a Petrobras Biocombustível e a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG).

Ter a maioria dos participantes na ativa e baixa despesa previdenciária com pagamentos de benefícios favorecem a aplicação de recursos do PP-2 em ativos de longo prazo. Em contrapartida, a Petros reconhece a responsabilidade que tem de diversificar esses investimentos e obter retornos vantajosos para garantir a rentabilidade e os futuros pagamentos de benefícios.


Novas patrocinadoras, mais resultados


Planos administrados pela Petros ganharam novas patrocinadoras em 2012. A Barra Energia Petróleo e Gás aderiu ao IBPprev Associados, e a Companhia Paraibana de Gás (PBGÁS) tornou-se patrocinadora do Plano GasPrev. As novas adesões de empresas do setor de energia consolidam a participação da Fundação em mercados com grandes perspectivas de crescimento nos próximos anos.

Outra nova patrocinadora veio por meio da entrada da empresa TAP M&E Brasil, do setor aéreo. O antigo plano de previdência da companhia, que era administrado pelo Aerus, teve seus recursos transferidos para a Petros mediante a criação do plano TAPMEprev. Com patrimônio de aproximadamente R$ 200 milhões, o plano conta com mais de650 assistidos e cerca de 2 mil participantes ativos que contribuem mensalmente.

O processo de transferência de gestão de um plano de benefício serviu de grande aprendizado. Após o sucesso da operação, a Petros consolidou experiência que permitirá buscar novas oportunidades, mostrando às empresas a vantagem de ter a Fundação como gestora de seus planos de previdência complementar.

Planos do Sistema Petrobras

As carteiras de investimentos dos planos do Sistema Petrobras registraram bom desempenho em 2012. O Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) alcançou rentabilidade de 17,03%, índice quase cinco pontos percentuais acima do resultado da meta atuarial de 12,19% apurado no ano.

A experiência adquirida na diversificação de investimentos no PPSP contribuiu para o sucesso do Plano Petros-2 (PP-2). Suas carteiras alcançaram 10,41% de rentabilidade média. Na renda fixa, os ativos atingiram 9,81%, índice superior ao CDI (8,40%). Já as aplicações em renda variável registraram 15,49%, também superior aos 9,87% do IBX-50.




Repactuação e adesão às novas regras

Os participantes, aposentados e pensionistas do PPSP ganharam, em meados de 2012, uma nova oportunidade de repactuação e de, assim, aderir às novas regras de reajuste do benefício. Encerrado em outubro, o processo teve adesão de 2.647 participantes e assistidos: 1.227 aposentados, 1.260 pensionistas, 158 empregados da ativa e 2 em auxílio-doença. Considerando as campanhas feitas em 2006 e 2007, mais de 75% dos participantes e assistidos aderiram à proposta.

Empréstimos aos participantes

Rentáveis e com baixo risco, os empréstimos têm recebido especial atenção nos planos que dispõem dessa modalidade de investimento em suas carteiras. Em julho, a Diretoria Executiva aprovou mudanças nas regras de concessão, possibilitando aos participantes um maior acesso ao crédito, com taxas mais vantajosas do que as oferecidas no mercado.

Participantes e assistidos do PPSP e do PP-2 com idade até 80 anos tiveram o prazo de pagamento ampliado de 84 para 120 meses. A taxa de administração em todos os planos que oferecem empréstimos caiu de 0,35% para 0,25% ao ano.

Outra adequação foi a limitação de prazo em função da idade. A Petros adotou a tábua atuarial usada para calcular os benefícios que norteiam a operação de crédito. Isso significa que pessoas com mais de 80 anos podem tomar empréstimo, mas terão prazos menores para quitar a dívida.

A Diretoria Executiva aumentou ainda o limite de R$ 100 mil para R$ 110 mil, além de determinar que, a partir de março deste ano, o teto sofrerá um novo reajuste, conforme a variação do IPCA acumulado nos últimos 12 meses.

Para os participantes do PPSP e PP-2 sem reserva suficiente para tomar crédito, a Petros abriu a possibilidade de conceder até R$ 30 mil, com uma taxa de IPCA + 0,90% ao mês.

Com as mudanças, o volume emprestado subiu de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,9 bilhão, sendo R$ 9,3 bilhões o valor total disponível nesta carteira de investimento. Em julho de 2012, os participantes da Ibiritermo, umas das patrocinadoras do plano Termoprev, também passaram a ter a opção de empréstimo no plano. Para 2013, a perspectiva é que outras patrocinadoras também adotem a operação com os participantes em suas carteiras de investimentos.



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