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Ano VII - nº 61 - 10/08/2011 - Publicação da Petros - Fundação Petrobras de Seguridade Social


Diretoria da Petros detalha operação de compra de ações da Itaúsa

Mensagens que estão circulando pela Internet nos últimos dias questionam a compra de ações da Itaúsa pela Petros no final de 2010. A Diretoria Executiva já prestou amplo esclarecimento sobre o assunto por meio de boletim eletrônico enviado aos participantes e notícia no Portal no último mês de junho (saiba mais aqui).

Tais mensagens fazem referência a uma análise feita pelo ex-diretor da Petros, Domingos Saboya (mandato de fevereiro/1996 a agosto/1999). Diferentemente do que essa análise tenta indicar, não houve prejuízos na operação e a aprovação do negócio obedeceu às instâncias decisórias da entidade. Seu autor aponta um prejuízo na operação ora de cerca de R$ 250 milhões e ora de R$ 530 milhões.

VAMOS ESCLARECER

1º) Por que compramos ações da Itaúsa?

Um dos principais aspectos que embasaram a decisão pelo investimento na Itaúsa foi o fato de que as ações ordinárias da empresa tiveram valorização de 971% nos últimos dez anos, enquanto o índice Ibovespa registrou ganhos de 189% no mesmo período. A participação na Itaúsa oferece ainda a distribuição de rendimentos (dividendos e juros sobre capital próprio) aos acionistas, permitindo o ingresso permanente de recursos para a Fundação.

Merecem destaque ainda a presença do Banco Itaú (principal fonte de receita da Itaúsa) entre os dez maiores bancos comerciais do mundo e fato de o cenário econômico brasileiro, de médio e longo prazos, ser favorável ao investimento em empresas do setor bancário no país.

2º) Como foi a operação?

Para comprar 12,7% das ações ordinárias da Itaúsa fizemos uma venda de títulos públicos (NTN-B) muito exitosa. Em 23/12/2010 trocamos com o Tesouro Nacional títulos que estavam em nossa carteira sem liquidez, ou seja, não havia interessados no mercado para comprá-los por causa das datas dos seus vencimentos. Conseguimos trocá-los por outros com vencimentos adequados ao mercado, portanto com plena liquidez. Além disso, essa troca rendeu à Petros um ganho de R$ 865,6 milhões.

No dia 29/12/2010, vendemos parte desses títulos (porque passaram a ter liquidez, compradores interessados) para participarmos do leilão público de venda das ações de Itaúsa. Vendemos naquele momento R$ 2,602 bilhões. Tanto essa venda quanto a troca de títulos anterior respeitaram todas as regras e preços de mercado. Nesta venda, a variação de preço entre os dias 23 e 29/12 resultou numa diferença negativa de R$ 16 milhões. Esta variação reflete as condições de mercado e o grande volume envolvido na negociação, representando apenas 0,6% da operação.

3º) Houve prejuízo?

Quanto à incorreta avaliação do prejuízo na “análise”, que ora aponta R$ 250 milhões, ora R$ 530 milhões, na compra das ações de Itaúsa, cabe esclarecer que estas avaliações também estão equivocadas.

A operação seguiu todas as regras dos comitês internos da Petros, nossas Políticas de Investimentos e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Também teve aprovação por unanimidade na Diretoria Executiva e no Conselho Deliberativo, que tem representantes dos patrocinadores, participantes e assistidos.

A compra das ações foi fechada em leilão público realizado em 30/12/2010, pela BM&FBovespa, pelo valor de mercado do momento, com recursos advindos da operação de venda dos títulos públicos mencionada e de recursos disponíveis de nossa carteira de investimentos. Conforme já amplamente divulgado, a Petros pagou R$ 3,090 bilhões pelas ações.

Como estas ações permanecem em carteira e não há intenção de venda, torna-se infundada a suposição do prejuízo de R$ 530 milhões, que leva em conta a atual situação de instabilidade econômica mundial, em que os preços das ações negociadas em bolsas de valor sofreram forte baixa nos últimos meses.

4º) Itaúsa foi uma opção acertada?

Prova do acerto da operação realizada pela Petros são os resultados divulgados recentemente que demonstram a solidez do conglomerado Itaúsa. Por exemplo, o lucro do Banco Itaú, que representa mais de 90% dos resultados da Itaúsa, cresceu 11,5% no 1º semestre de 2011, em comparação ao mesmo período de 2010, passando de R$ 6,399 bilhões para R$ 7,133 bilhões. Outra característica da Itaúsa muito importante para a Petros é a distribuição de rendimentos aos acionistas. No primeiro semestre de 2011, o ingresso de recursos na Fundação já atingiu o volume de R$ 58,5 milhões.

CONCLUINDO

Por fim, mensagens dessa natureza – que procuram depreciar a imagem da Petros – são no mínimo irresponsáveis e oportunistas, considerando o atual cenário econômico mundial, de turbulência dos mercados financeiros. Em razão das deduções infundadas e calúnias que as mensagens contêm, a Petros estuda as medidas judiciais cabíveis.

A Diretoria Executiva – zelando pela transparência da gestão e pela imagem da Petros – reitera seu firme compromisso de garantir a rentabilidade dos investimentos e a solidez dos planos de benefícios de seus participantes e assistidos.

Diretoria Executiva


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