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Publicações / Notícia
Acordo de reestruturação da dívida da Invepar
Publicada em 08/12/2021 18:45
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A Petros informa que, como parte do acordo de reestruturação da dívida da Invepar, da qual é acionista, foi realizada a quitação de R$ 1,8 bilhão que representava parte das obrigações em aberto assumidas pela companhia em decorrência de emissões de debêntures (títulos de crédito emitidos por empresas). Conforme fato relevante divulgado pela empresa ao mercado no dia 8 de novembro, o controle do Metro Rio e Metro Barra foi transferido para a Hmobi, holding de investimentos em mobilidade urbana constituída para tal finalidade.

A Invepar Holding possuía uma dívida de R$ 2,6 bilhões, da qual R$ 2,3 bilhões venciam no curto prazo. A Petros é detentora de 25% do capital social da Invepar e 25% das debentures da 3ª emissão (5,8% do total de debêntures emitidas pela empresa). Com a operação, a Petros passou a deter 5,8% de participação na nova empresa, percentual correspondente aos direitos da Petros frente ao valor total das debêntures objeto da reestruturação. Cabe destacar que o acordo de reestruturação da dívida não altera a participação acionária da Petros na Invepar, mantida em 25%.

Posteriormente, em assembleia extraordinária, foi aprovado o aumento do capital social da Hmobi num valor total de R$ 1.833.880.255,00, que ocorreu por meio da integralização desse montante das debêntures obtidas pelos credores, dentre eles a Petros. Como parte da operação, a Invepar resgatou a totalidade das debêntures detidas pela Hmobi, em contrapartida à entrega do Metrô Rio e do Metrô Barra à nova companhia, pelo valor de R$ 1.595.863.778,22, e de R$ 238.016.476,78, respectivamente. Em decorrência da conclusão das etapas da operação, o Hmobi passou a ser a única acionista detentora da totalidade do capital social do Metrô Rio e do Metrô Barra.

O restante da dívida, no montante de cerca de 850 milhões, equivalente ao saldo total remanescente das debêntures, foi repactuado e seu vencimento prorrogado para 31/8/2024, com melhores taxas de remuneração para atualização da dívida.

Petros seguiu rigoroso processo de governança

Desde o início do processo envolvendo a reestruturação da dívida da Invepar, a Petros tem participado ativamente das discussões, juntamente com os demais acionistas e detentores de debêntures emitidas pela empresa, em busca da melhor alternativa para a companhia, culminando em um acordo de reestruturação, assinado em setembro de 2020 e aditado em 2021. A decisão passou por todas as alçadas competentes e foi fundamentada pela análise das áreas internas e assessores externos contratados.

A reestruturação da dívida mitigou relevante impacto no caixa da Invepar, melhorando a sua viabilidade econômica, tendo sido também o melhor cenário para a Petros. O acordo de reestruturação da Invepar representou uma alternativa à Recuperação Judicial da companhia, endereçando questões envolvendo a saúde financeira da empresa.

Cumprindo nosso dever fiduciário, temos atuado com a máxima diligência, inclusive perante os órgãos de controle, seguindo todos os trâmites de governança, com objetivo de mitigar impactos financeiros na companhia. Cabe destacar que, antes da aprovação do acordo, realizamos um robusto trabalho de avaliação de riscos e de conformidade, além de uma minuciosa análise jurídica da operação.

Como vem sendo informado pela Invepar por meio de fatos relevantes ao mercado, a conclusão plena do acordo de reestruturação da dívida depende de outras condições precedentes. A Petros seguirá mantendo seus participantes informados sobre o desenvolvimento do acordo e outras informações relevantes relacionadas ao tema.

Sobre a Invepar

A Invepar é uma empresa de infraestrutura de transporte, que atua nos segmentos de Aeroportos, Mobilidade Urbana e Rodovias. Após a quitação de parte da dívida, a empresa seguiu com os seguintes ativos em seu portfólio: Lamsa, que opera a Linha Amarela, no Rio; concessão do GRU Airport, que controla o Aeroporto Internacional de São Paulo; concessionária Litoral Norte (CLN), na Bahia; Via 040 (BR 040), que corta os estados de Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. A empresa também é acionista do VLT Carioca, no Rio, da Concessionária ViaRio (Transolímpica) e da Concessionária Rio-Teresópolis (CRT), ativos nos quais tem participação minoritária.

A partir de 2009, a Invepar adotou uma estratégia agressiva de crescimento para conquistar espaço no segmento de infraestrutura de transporte, com a aquisição de concessões e emissão de debêntures para captação de recursos. Porém, o cenário econômico desfavorável prejudicou significativamente a sua capacidade de gestão de liquidez.

Assim, dada sua restrição de caixa para cumprir com as obrigações financeiras, a empresa vinha buscando implementar diversas formas de diminuir os desembolsos, dentre elas rolagem de financiamentos, diluição de participação em subsidiárias e venda de ativos. Em 2020, com a pandemia de Covid-19, o distanciamento social e as restrições à circulação agravaram a situação, impactando diretamente os ativos da Invepar, o que ocasionou redução significativa das receitas. Nesse contexto, tornou-se ainda mais necessário e urgente a repactuação das dívidas da companhia.


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