Os três maiores planos da Petros registraram rentabilidade bem superior à meta atuarial no primeiro semestre deste ano. Os investimentos dos planos Petros do Sistema Petrobras-Repactuados (PPSP-R) e Não Repactuados (PPSP-NR), de benefício definido, acumularam alta de, respectivamente, 14,28% e 14%, quase o triplo do objetivo de 4,89%. Já os investimentos do Plano Petros-2 (PP-2), de contribuição variável, avançaram 7,49%, acima da meta de 4,93%.
Considerando o resultado do fechamento contábil de janeiro a junho, os investimentos dos três grandes planos da Petros somaram resultado líquido de R$ 8,270 bilhões, sendo R$ 5,215 bilhões, no PPSP-R; R$ 1,371 bilhão, no PPSP-NR; e R$ 1,684 bilhão, no PP-2. No ano passado, os investimentos consolidados da Fundação tiveram resultado líquido de R$ 6,025 bilhões.
“Os resultados deste primeiro semestre atestam a saúde de nosso portfólio, que hoje é composto por ativos saudáveis, marcados com preço justo, o que permite caminhar na direção de uma maior diversificação sem onerar demais a rentabilidade. Este desempenho animador também reflete a maturação dos ajustes iniciados em 2016, com mudanças profundas na estrutura, nos processos e na governança da gestão da Petros. Hoje, nossa equipe de gestão conta com profissionais qualificados, atuando nos moldes das maiores gestoras do país. O cenário de juros abaixo da meta atuarial cria um desafio inédito para a gestão e nossa estrutura precisa continuar a evoluir. Temos um grupo de trabalho dedicado a estudar e adaptar as experiências de sucesso dos grandes fundos de pensão dos EUA e do Canadá, dos endowments das universidades e dos fundos soberanos em termos de governança e alocação estratégica de ativos”, destaca o diretor de Investimentos da Petros, Alexandre Mathias.
Nesse contexto, um destaque é a gestão ativa da carteira de renda fixa, que possui grande representatividade nos três maiores planos administrados pela Petros, especialmente os títulos atrelados à inflação. A partir de um trabalho de alongamento dos prazos das NTNBs, com forte atuação no mercado para aproveitamento das oportunidades, a rentabilidade tem sido repetidamente superior ao CDI, que é referência para o segmento.
Nos PPSPs, planos maduros que precisam de maior liquidez, os investimentos aplicados em renda fixa registraram rendimento cinco vezes maior que o CDI, que subiu 3,07% de janeiro a junho. No PPSP-R, o resultado foi de 16,89% e, no PPSP-NR, de 16,37%. O desempenho dessa carteira foi puxado pelos títulos públicos, que acumularam rentabilidade de 20,91%, no PPSP-R, e de 20,51%, no PPSP-NR. Já a renda variável rendeu 13,43% no PPSP-R, impulsionada por Fundos de Investimentos em Ações (FIAs), com alta de 16,75%, e pela forte valorização das ações de BRF (34,6%). No PPSP-NR, valorizou 13,04%, em função da alta da BRF. O resultado dos primeiros seis meses do ano ficou levemente abaixo do Ibovespa, que teve ganho de 14,88% no período.
No PP-2, plano mais jovem que não tem necessidade de liquidez imediata, o resultado também foi impulsionado pela renda fixa, que representa 75% dos ativos do plano e valorizou 6,19% de janeiro a junho, mais que o dobro do CDI (3,07%). A performance em renda variável, que conta com uma carteira de ativos mais diversificada e rendeu 14,66%, em linha com o Ibovespa (14,88%), contribuiu ainda para o bom desempenho. A rentabilidade do segmento também foi influenciada pelo bom resultado dos Fundos de Investimentos em Ações (15,03%) e das ações de BRF (34,6%) e IRB (21,1%). |
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