Como economizar com medicamentos e evitar excessos na farmácia
As farmácias estão cada vez mais presentes no dia a dia do brasileiro. São mais de 70 mil unidades em todo o país ou uma a cada esquina, como se costuma dizer. Mas frequentar essas lojas pode sair caro. E a compra - que inclui desde medicamentos, produtos de beleza e até comida - muitas vezes compromete o orçamento do mês.
Para evitar isso, o primeiro passo é pesquisar preços. Com a grande oferta de lojas, não é difícil encontrar pelo menos três ou quatro farmácias de diferentes redes bem próximas para comparar os preços. É importante não se iludir com a fama de barateira de uma rede ou careira de outra. Mesmo uma loja conhecida por ter preços mais altos pode estar com uma promoção imperdível em um determinado dia ou para um produto específico.
No caso de medicamentos, vale verificar se há alternativas de remédios genéricos ou similares. Uma boa dica é pedir ao médico a receita com o nome do princípio ativo e não do nome de marca. É bom também conferir se há diferentes tamanhos de embalagens. Por menos lógico que pareça, há casos em que comprar duas caixas com dez cápsulas cada uma pode ser mais barato do que levar uma caixa com 20 unidades. Isso também costuma acontecer com produtos da lista de compras dos supermercados.
Fique de olho também em programas de fidelidade, tanto de laboratórios quanto de redes de farmácias. Ao fazer o cadastro em farmácias, é possível conseguir desconto em remédios e em outros itens. No caso dos laboratórios farmacêuticos, os programas incluem principalmente medicamentos de uso contínuos ou prolongado.
Alguns exemplos são os programas Cuidados pela Vida, do Aché, Mais Pfizer, Programa Viva, da Sanofi, Vida Mais, da Mantecorp e Faz Bem, da AstraZeneca.
Quem precisa de medicamentos de uso contínuo também deve ficar atento à lista do Programa Farmácia Popular, uma parceria entre o Ministério da Saúde e drogarias para oferecer descontos e até medicamentos de graça.
Tentação do consumo
O peso da farmácia no orçamento doméstico, no entanto, vai muito além das prateleiras de medicamentos. As lojas oferecem uma variedade cada vez maior de produtos: dos tradicionais itens de higiene e beleza a alimentos, bebidas e brinquedos. Assim, uma entrada rápida para comprar um comprimido de dor de cabeça pode virar facilmente um gasto extra no orçamento.
Para evitar extrapolar nas compras, nunca é demais lembrar as dicas de especialistas em finanças pessoais:
- Só entre em farmácias quando realmente precisar comprar algo de primeira necessidade.
- Se encontrar outra coisa que chamou a atenção, pare e não compre por impulso.
- Pense bem e avalie se precisa mesmo do produto ou se ele pode ser dispensável.
- Evite as ciladas das promoções nem sempre verdadeiras
- Não antecipe uma necessidade. Por exemplo, se ainda tem sabonete em casa, não compre mais só por causa de um desconto. Mesmo as comprinhas mais baratas quando somadas no fim do mês pesam no orçamento.
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