Rentabilidade dos investimentos do PPSP-NR é de 0,30% em fevereiro
Os investimentos do Plano Petros do Sistema Petrobras-Não Repactuados (PPSP-NR) tiveram rentabilidade de 0,30% em fevereiro, frente à meta atuarial de 0,86% no mês, enquanto a inflação medida pelo IPCA foi de 0,43%. A meta prevê o rendimento necessário para que o plano possa fazer frente a seus compromissos atuais e futuros.
O destaque entre os investimentos foi a renda fixa (que inclui tanto os títulos públicos e privados quanto os fundos de renda fixa), que teve valorização de 0,57% no mês. A alta superou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é referência para o segmento e variou 0,49%.
Já os investimentos em renda variável (ações negociadas em Bolsa, fundos de ações e participações em empresas) tiveram rentabilidade negativa de 1,09%. No mês, o Ibovespa, principal referência da B3 (antiga BM&FBovespa), recuou 1,86%. A alta das ações de Litel (3,92%) e Totvs (9,59%) contribuiu para limitar a queda da renda variável do plano. Por outro lado, o resultado sofreu impacto negativo de BRF, com perda de 12,62% no mês.
O mês de fevereiro também registrou rentabilidade de 0,50% nos ganhos com operações aos participantes (empréstimos) e de 0,62% com investimentos imobiliários, enquanto os estruturados tiveram variação de 0,01%.
Resultado acumulado no ano
No primeiro bimestre do ano, a rentabilidade dos investimentos do PPSP-NR ficou em 3,87%, bem acima da meta atuarial do período, que era de 1,62%.
Os ganhos com renda fixa foram de 5,82% em janeiro e fevereiro, resultado também superior ao do CDI, enquanto a referência para o segmento, o CDI, variou 1,04%.
Já a rentabilidade da renda variável ficou negativa em 2,02%, enquanto a Bolsa teve ganho de 8,76%. O desempenho foi afetado negativamente pelo recuo nas ações de Vale (-7,65%) – sob impacto da tragédia em Brumadinho – e de BRF (-6,2%). A carteira de renda variável do PPSP-NR se diferencia da composição do Ibovespa, já que deve ser adequada aos compromissos do plano com seus participantes.
O resultado acumulado para os meses de janeiro e fevereiro aponta, ainda, para um ganho de 1,16% nos investimentos imobiliários e perda de 0,74% nas operações com participantes (empréstimos). Os investimentos estruturados, por sua vez, tiveram variação de 0,02%.
Desempenho do plano X meta atuarial (%) | Fevereiro | Acumulado |
Investimentos do plano | 0,30 | 3,87 |
Meta atuarial | 0,86 | 1,62 |
Composição da carteira
71,5% Renda Fixa | 15,5% Renda variável | 2% Investimentos estruturados | 8% Imóveis | 3% Empréstimos |
Resultado por segmento (%) | Fevereiro | Acumulado |
Renda fixa | 0,57 | 5,82 |
Renda variável | -1,09 | -2,02 |
Estruturado | 0,01 | 0,02 |
Imobiliário | 0,62 | 1,16 |
Operações com participantes (empréstimos) | 0,50 | -0,74 |
* Nomes das categorias de investimentos foram alterados para adequação à instrução normativa 4661, da Previc. Categorias renda fixa e variável (%) | Fevereiro | Acumulado |
RENDA FIXA |
Renda fixa de longo prazo | 0,51 | 6,91 |
Crédito privado | 1,78 | 3,17 |
RENDA VARIÁVEL |
Governança | -1,34 | -2,94 |
Livre | 5,62 | 14,97 |
Referenciais (%) | Fevereiro | Acumulado |
CDI | 0,49 | 1,04 |
Ibovespa | -1,86 | 8,76 |
IPCA | 0,43 | 0,75 |