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Boletim de Resultados PP-2

Agosto/2018

  • Contexto macroeconômico

    Agosto foi mais um mês de alta volatilidade nos mercados, tanto por fatores externos quanto pelas incertezas eleitorais. No ambiente internacional, o destaque foi o desempenho negativo dos países emergentes, puxado principalmente por Argentina e Turquia. Além disso, permaneceram em alta questões como ameaça do protecionismo e condução da política monetária nos Estados Unidos e a volta do temor de crise financeira.

    No Brasil, o crescimento de 0,2% do PIB brasileiro no segundo trimestre, divulgado pelo IBGE em agosto, foi puxado pelo setor de serviços e pressionado negativamente pela indústria e pelos investimentos. O resultado reforçou a avaliação de uma recuperação ainda mais lenta da economia brasileira. Já a inflação de agosto, com retração de 0,09%, foi a menor taxa para o mês em 20 anos.

    Agosto também trouxe novidades na política fiscal: o governo federal enviou ao Congresso a proposta de orçamento para 2019, que prevê uma meta de déficit primário (receita menos despesas sem contar gastos com juros) de R$ 132 bilhões (ou 1,8% do PIB) para o setor público. Caso se confirme, será o sexto ano consecutivo de déficit primário na economia brasileira.

    As incertezas eleitorais e o ambiente externo menos favorável para as economias emergentes têm contribuído para a alta do dólar e do risco-país. Nesse cenário, o Ibovespa, principal referência do mercado financeiro, terminou o mês de agosto com queda de 3,21%, aos 76.677 pontos. Em 2018, acumula leve alta de 0,36%.

  • Desempenho dos investimentos

    PP-2 tem rentabilidade de 0,31% em agosto

    O Plano Petros-2 (PP-2) teve rentabilidade de 0,31% em agosto, frente à meta atuarial de 0,35% no mês. A meta prevê o rendimento necessário para que o plano possa fazer frente a seus compromissos atuais e futuros.

    O resultado foi puxado pela renda fixa (títulos públicos e privados e fundos de renda fixa), que responde por cerca de 80% dos investimentos do PP-2). A rentabilidade foi de 0,68% no mês e superou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), referência do segmento, que subiu 0,57% no mesmo período. O desempenho foi influenciado positivamente pelos títulos públicos “levados até o vencimento”, que tiveram alta de 1,30%. Já os títulos “marcados a mercado” – papéis cujo valor varia de acordo com o preço de negociação a cada momento – tiveram perda de 1%. Esses papéis foram afetados pelo aumento da volatilidade no mercado de juros futuros.

    Já os investimentos em renda variável (ações negociadas em Bolsa, fundos de ações e participações em empresas), que representam cerca de 12% dos recursos do plano, tiveram queda de 3,63% no mês, seguindo a tendência do principal índice de referência do mercado, o Ibovespa, que caiu 3,21% no mês. O mercado de ações foi prejudicado pela percepção de aumento de risco tanto pelo cenário externo quanto pelo quadro eleitoral do Brasil.

    O destaque positivo veio dos investimentos estruturados — compostos por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos e fundos imobiliários —, que subiram 7,19% em agosto.

    Já o segmento de imóveis, com cerca de 2% dos recursos do plano, avançou 0,70%. A carteira de empréstimos aos participantes — onde estão aplicados perto de 4% dos investimentos do plano — subiu 1,05%.

    Resultado acumulado no ano

    Com o desempenho de agosto, o PP-2 acumulou rentabilidade de 5,84% nos primeiros oito meses do ano, abaixo da meta atuarial (6,52%). Os investimentos em renda fixa renderam 6,61%, bem acima do CDI (4,32%), que é referência para o segmento. Já os recursos aplicados em renda variável registraram queda de 2,95% até agosto. Em igual período, o Ibovespa avançou 0,36%. A carteira do plano tem sido impactada negativamente pela queda nas ações de BRF, que vêm registrando desempenho desfavorável em 2018. Já os empréstimos tiveram alta de 8,21% nos sete primeiros meses do ano.

    Desempenho do plano X meta atuarial (%) Agosto Acumulado no ano
    Total do plano 0,31 5,84
    Meta atuarial 0,35 6,52

    Composição da carteira

    Gráfico carteira de investimentos
    80%
    Renda Fixa
    12%
    Renda variável
    2,5%
    Investimentos estruturados
    1,5%
    Imóveis
    4%
    Empréstimos

    Resultado por segmento (%) Agosto Acumulado no ano
    Renda fixa 0,68 6,61
    Renda variável -3,63 -2,95
    Investimentos estruturados 7,19 38,64
    Imóveis 0,70 2,17
    Empréstimos 1,05 8,21

    Categorias renda fixa e variável (%) Agosto Acumulado no ano
    RENDA FIXA
    Renda fixa de longo prazo 0,94 7,37
    Crédito privado 0,55 7,57
    RENDA VARIÁVEL
    Governança -3,61 -4,44
    Livre -3,63 -1,59

    Referenciais (%) Agosto Acumulado no ano
    CDI 0,57 4,32
    Ibovespa -3,21 0,36
  • Movimentação do plano

    O PP-2 encerrou agosto com 49.925 participantes, dos quais 46.459 ativos e 3.466 assistidos (aposentados e pensionistas). No mês, houve 31 novas concessões, como detalhado abaixo.

    Benefícios concedidos
    Aposentadorias Auxílios-doença Pensões por morte Pecúlios
    10 10 2 9
  • Resultado do plano

    O superávit acumulado do PP-2 foi reduzido para R$ 324,181 milhões em agosto.

    Patrimônio de cobertura:
    R$ 19,923 bilhões
    (ativos)

    Todos os investimentos que o plano possui, mais outros recursos que ele tem a receber.

    Compromissos futuros:
    R$ 19,599 bilhões
    (passivo)

    Valores comprometidos com os pagamentos de benefícios de todos os participantes, seguindo o regulamento do plano.

    Equilíbrio técnico: R$ 324,181 milhões

    Diferença entre compromissos futuros e patrimônio. Sofre variações para mais ou para menos, de acordo com a movimentação dos compromissos e a rentabilidade. Quando esses compromissos ficam maiores que o patrimônio ocorre déficit. Quando a situação é inversa, há superávit.

    RESUMO DO RESULTADO ACUMULADO (JAN-AGO 2018) R$ milhões
    Resultado acumulado em 2017 304
    IMPACTOS POSITIVOS (JAN-AGO)
    Resultado previdencial (pagamento de benefícios menos recebimento de contribuições e atualização de contingências judiciais – ações com perda provável) 1.214
    Resultado líquido dos investimentos 1.121
    Evolução dos fundos previdenciais 17
    IMPACTOS NEGATIVOS (JAN-AGO)
    Evolução das provisões matemáticas (compromissos futuros) -2.332
    EQUILÍBRIO TÉCNICO 324

 

 

 

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