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Boletim de Resultados PP-2

Julho/2018

  • Contexto macroeconômico

    Os eventos externos tiveram mais destaque que os domésticos em julho. O temor de uma guerra comercial, que parecia afastado, ressurgiu logo no início do mês com a retomada das ofensivas do governo Trump. Os EUA anunciaram novas sanções contra a Rússia e iniciaram a cobrança de tarifas de 25% sobre um adicional de US$ 16 bilhões em importações chinesas. Além disso, o presidente Trump anunciou a intensificação da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Em resposta, a China divulgou tarifas retaliatórias.

    A perspectiva para a economia dos Estados Unidos a curto prazo permanece forte. A confiança do consumidor continua elevada e os cortes de impostos devem apoiar ainda mais o consumo doméstico naquele país.

    No Brasil, os dados recentes da atividade econômica confirmam que os efeitos da greve dos caminhoneiros foram temporários e restritos aos meses de maio e junho. Um exemplo disso foi a alta de 13,1% da produção industrial em junho, em relação ao mês anterior, mais do que compensando a queda de 11% observada em maio. Apesar da recuperação em junho, a indústria fechou o trimestre com queda de 2,5%. Já o IBC-Br (considerado uma prévia do PIB) recuou 3,33% em maio, resultado pior que o projetado pelo mercado (-3,1%).

    Em relação à inflação, o IPCA de julho surpreendeu as expectativas do mercado, com alta de 0,33% no mês e de 4,48% no resultado acumulado em 12 meses. As maiores altas foram nos grupos habitação e transportes.

     

  • Desempenho dos investimentos

    PP-2 tem rentabilidade de 2,25% em julho

    O Plano Petros-2 (PP-2) teve rentabilidade de 2,25% em julho, bem acima da meta atuarial de 0,77% no mês. A meta prevê o rendimento necessário para que o plano possa fazer frente a seus compromissos atuais e futuros. Todas as modalidades de investimento tiveram resultado positivo, com destaque para as carteiras de renda variável e de investimentos estruturados.

    Os investimentos em renda variável (ações negociadas em Bolsa, fundos de ações e participações em empresas), que representam cerca de 12% dos recursos do plano, tiveram alta de 8,10% no mês. Essa rentabilidade foi impulsionada pelos Fundos de Investimentos em Ação (FIAs, com 80% do segmento), que tiveram ganho de 7,10%, seguindo a tendência do principal índice de referência do mercado, o Ibovespa (8,88%). A recuperação dos preços das ações durante o mês fez com que o Ibovespa tivesse o melhor desempenho mensal desde janeiro. A carteira de participações também apresentou rendimento de 12,72%, influenciada pelas fortes valorizações das ações de Litel (11,54%) e BRF (25,83%), que representam, respectivamente, 53% e 26% dessa categoria.

    Na renda fixa (títulos públicos e privados e fundos de renda fixa), que responde por cerca de 80% dos investimentos do PP-2, a rentabilidade foi de 1,68% em julho. A taxa ficou bem acima da alta de 0,54% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é referência para o segmento.

    O desempenho foi influenciado positivamente pelos títulos públicos “levados até o vencimento”, que tiveram alta de 1,40% e correspondem a uma parcela de 59% do patrimônio investido. Já os títulos “marcados a mercado” – papéis cujo valor varia de acordo com o preço de negociação a cada momento – tiveram boa performance, com alta de 2,91%. Também apresentaram rentabilidade positiva no mês os títulos privados, alta de 1,73%, os fundos de renda fixa (0,61%) e os FIDCs (2,88%).

    Com cerca de 3% dos recursos do plano, os investimentos estruturados — compostos por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos e fundos imobiliários — subiram 6,64% em julho. A alta no segmento é explicada pelos resultados positivos do FIP Caixa Barcelona (14,67%), em função da rentabilidade das ações do IRB Brasil Resseguros na Bolsa. O ativo representa 81% da carteira.

    Já o segmento de imóveis, que tem cerca de 2% dos recursos do plano, avançou 1,18%. A carteira de empréstimos aos participantes — onde estão aplicados perto de 4% dos investimentos do PP-2 — subiu 1,05%.

    Resultado acumulado no ano

    Com o desempenho de julho, o PP-2 acumulou rentabilidade de 5,51% nos primeiros sete meses do ano, frente à meta atuarial (6,15%). Os investimentos em renda fixa renderam 5,90%, bem acima do CDI (3,73%), que é referência para o segmento. Já os recursos aplicados em renda variável registraram alta de 0,70% até julho. Em igual período, o Ibovespa avançou 3,69%. A carteira do plano tem sido impactada negativamente pelo desempenho desfavorável das ações da BRF em 2018. Já os empréstimos tiveram alta de 7,09% nos sete primeiros meses do ano.

    Desempenho do plano X meta atuarial (%) Julho Acumulado no ano
    Total do plano 2,25 5,51
    Meta atuarial 0,77 6,15

    Composição da carteira

    Gráfico carteira de investimentos
    80%
    Renda Fixa
    12%
    Renda variável
    2%
    Investimentos estruturados
    2%
    Imóveis
    4%
    Empréstimos

    Resultado por segmento (%) Julho Acumulado no ano
    Renda fixa 1,68 5,90
    Renda variável 8,10 0,70
    Investimentos estruturados 6,64 29,33
    Imóveis 1,18 1,46
    Empréstimos 1,05 7,09

    Categorias renda fixa e variável (%) Julho Acumulado no ano
    RENDA FIXA
    Renda fixa de longo prazo 1,64 6,36
    Crédito privado 1,73 6,99
    RENDA VARIÁVEL
    Governança 12,72 -0,86
    Livre 7,01 2,11

    Referenciais (%) Julho Acumulado no ano
    CDI 0,54 3,73
    Ibovespa 8,88 3,69
  • Movimentação do plano

    O PP-2 encerrou julho com 49.903 participantes, dos quais 46.453 ativos e 3.450 assistidos (aposentados e pensionistas). No mês, houve 76 novas concessões, como detalhado abaixo.

    Benefícios concedidos
    Aposentadorias Auxílios-doença Pensões por morte Pecúlios
    26 30 3 17
  • Resultado do plano

    O superávit acumulado do PP-2 foi ampliado para R$ 328 milhões em julho, devido ao bom desempenho dos investimentos.

    Patrimônio de cobertura:
    R$ 19,723 bilhões
    (ativos)

    Todos os investimentos que o plano possui, mais outros recursos que ele tem a receber.

    Compromissos futuros:
    R$ 19,395 bilhões
    (passivo)

    Valores comprometidos com os pagamentos de benefícios de todos os participantes, seguindo o regulamento do plano.

    Equilíbrio técnico: R$ 328 milhões

    Diferença entre compromissos futuros e patrimônio. Sofre variações para mais ou para menos, de acordo com a movimentação dos compromissos e a rentabilidade. Quando esses compromissos ficam maiores que o patrimônio ocorre déficit. Quando a situação é inversa, há superávit.

    RESUMO DO RESULTADO ACUMULADO (JAN-JUL 2018) R$ milhões
    Resultado acumulado em 2017 304
    IMPACTOS POSITIVOS (JAN-JUL)
    Resultado previdencial (pagamento de benefícios menos recebimento de contribuições e atualização de contingências judiciais – ações com perda provável) 1.080
    Resultado líquido dos investimentos 1.058
    Evolução dos fundos previdenciais 14
    IMPACTOS NEGATIVOS (JAN-JUL)
    Evolução das provisões matemáticas (compromissos futuros) -2.128
    EQUILÍBRIO TÉCNICO 328

 

 

 

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