PP-2 tem rentabilidade acima da meta atuarial, com destaque para renda variável O Plano Petros-2 (PP-2) registrou rentabilidade de 0,86% em outubro, acima da meta atuarial de 0,72% para o mês. No acumulado dos dez meses do ano, os investimentos do plano tiveram valorização de 11,67%, superando a meta atuarial de 10,75% para o período. Os recursos aplicados em renda variável (ações negociadas em bolsa, fundos e participações em empresas) foram o destaque, com retorno de 2,39% no mês e de 15,27% no acumulado de janeiro a outubro. O resultado do mês foi impulsionado pelo otimismo em relação ao cenário político e às medidas econômicas do governo federal. A renda fixa (títulos públicos e privados, além de fundos), que concentra mais de 80% dos investimentos do PP-2, teve rendimento de 0,73% no mês. Devido à queda da inflação no mês, a rentabilidade deste segmento ficou abaixo do principal referencial do mercado, o CDI, que subiu 1,05%. No acumulado dos dez meses, no entanto, os investimentos em renda fixa valorizaram 12,09%, acima dos 11,58% do CDI no mesmo período. Já o segmento de investimentos estruturados (Fundos de Investimentos em Participações – FIPs, veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos) teve desempenho positivo de 0,12% no mês e de 15,93% no acumulado até outubro. A boa performance da carteira se deve à reavaliação do FIP Barcelona, que investe no IRB-Brasil, empresa do mercado de resseguros que vem apresentando resultados positivos este ano. *A rentabilidade total do plano é o retorno dos investimentos, descontados outros fatores que interferem no resultado, como por exemplo, despesas de custeio administrativo. Composição da carteira - em percentual (%)
Movimentação do PP-2 em outubro
• Patrimônio (ativos): são todos os investimentos que o plano possui, mais outros recursos que ele tem a receber. • Compromissos futuros do plano (passivo): são os valores comprometidos com os pagamentos de benefícios de todos os participantes, seguindo o que está previsto no regulamento do plano. • Equilíbrio técnico: é basicamente a diferença entre os compromissos futuros e o patrimônio do plano. Sofre variações para mais ou para menos, de acordo com a movimentação desses compromissos e a rentabilidade dos investimentos. Quando os compromissos futuros ficam maiores que o patrimônio ocorre déficit. Quando a situação é inversa, há superávit. Saiba mais: O superávit do PP-2 passou de R$ 197,3 milhões, em setembro, para R$ 183 milhões, em outubro, principalmente em razão do aumento dos compromissos decorrentes do Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) da Petrobras.
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