PP-2 tem rentabilidade de 2,25% em julho
O Plano Petros-2 (PP-2) teve rentabilidade de 2,25% em julho, bem acima da meta atuarial de 0,77% no mês. A meta prevê o rendimento necessário para que o plano possa fazer frente a seus compromissos atuais e futuros. Todas as modalidades de investimento tiveram resultado positivo, com destaque para as carteiras de renda variável e de investimentos estruturados.
Os investimentos em renda variável (ações negociadas em Bolsa, fundos de ações e participações em empresas), que representam cerca de 12% dos recursos do plano, tiveram alta de 8,10% no mês. Essa rentabilidade foi impulsionada pelos Fundos de Investimentos em Ação (FIAs, com 80% do segmento), que tiveram ganho de 7,10%, seguindo a tendência do principal índice de referência do mercado, o Ibovespa (8,88%). A recuperação dos preços das ações durante o mês fez com que o Ibovespa tivesse o melhor desempenho mensal desde janeiro. A carteira de participações também apresentou rendimento de 12,72%, influenciada pelas fortes valorizações das ações de Litel (11,54%) e BRF (25,83%), que representam, respectivamente, 53% e 26% dessa categoria.
Na renda fixa (títulos públicos e privados e fundos de renda fixa), que responde por cerca de 80% dos investimentos do PP-2, a rentabilidade foi de 1,68% em julho. A taxa ficou bem acima da alta de 0,54% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é referência para o segmento.
O desempenho foi influenciado positivamente pelos títulos públicos “levados até o vencimento”, que tiveram alta de 1,40% e correspondem a uma parcela de 59% do patrimônio investido. Já os títulos “marcados a mercado” – papéis cujo valor varia de acordo com o preço de negociação a cada momento – tiveram boa performance, com alta de 2,91%. Também apresentaram rentabilidade positiva no mês os títulos privados, alta de 1,73%, os fundos de renda fixa (0,61%) e os FIDCs (2,88%).
Com cerca de 3% dos recursos do plano, os investimentos estruturados — compostos por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos e fundos imobiliários — subiram 6,64% em julho. A alta no segmento é explicada pelos resultados positivos do FIP Caixa Barcelona (14,67%), em função da rentabilidade das ações do IRB Brasil Resseguros na Bolsa. O ativo representa 81% da carteira.
Já o segmento de imóveis, que tem cerca de 2% dos recursos do plano, avançou 1,18%. A carteira de empréstimos aos participantes — onde estão aplicados perto de 4% dos investimentos do PP-2 — subiu 1,05%.
Resultado acumulado no ano
Com o desempenho de julho, o PP-2 acumulou rentabilidade de 5,51% nos primeiros sete meses do ano, frente à meta atuarial (6,15%). Os investimentos em renda fixa renderam 5,90%, bem acima do CDI (3,73%), que é referência para o segmento. Já os recursos aplicados em renda variável registraram alta de 0,70% até julho. Em igual período, o Ibovespa avançou 3,69%. A carteira do plano tem sido impactada negativamente pelo desempenho desfavorável das ações da BRF em 2018. Já os empréstimos tiveram alta de 7,09% nos sete primeiros meses do ano.
Desempenho do plano X meta atuarial (%) |
Julho |
Acumulado no ano |
Total do plano |
2,25 |
5,51 |
Meta atuarial |
0,77 |
6,15 |
Composição da carteira
80%
Renda Fixa |
12%
Renda variável |
2%
Investimentos estruturados |
2%
Imóveis |
4%
Empréstimos |
Resultado por segmento (%) |
Julho |
Acumulado no ano |
Renda fixa |
1,68 |
5,90 |
Renda variável |
8,10 |
0,70 |
Investimentos estruturados |
6,64 |
29,33 |
Imóveis |
1,18 |
1,46 |
Empréstimos |
1,05 |
7,09 |
Categorias renda fixa e variável (%) |
Julho |
Acumulado no ano |
RENDA FIXA |
Renda fixa de longo prazo |
1,64 |
6,36 |
Crédito privado |
1,73 |
6,99 |
RENDA VARIÁVEL |
Governança |
12,72 |
-0,86 |
Livre |
7,01 |
2,11 |
Referenciais (%) |
Julho |
Acumulado no ano |
CDI |
0,54 |
3,73 |
Ibovespa |
8,88 |
3,69 |