PP-2 inicia 2017 com rentabilidade acima da meta atuarial
O Plano Petros-2 (PP-2) iniciou 2017 com rentabilidade de 0,95%, acima da meta atuarial de 0,84%. A boa performance no mês foi puxada pela renda variável (ações negociadas em bolsa, fundos e participações em empresas), que registrou alta de 1,02%, e pela renda fixa (títulos públicos, privados e fundos), que subiu 0,97%.
Dentro de renda variável, os fundos registraram o melhor resultado, com valorização de 5,78%, próximo do Ibovespa (7,38%) e IBrX-100 (7,21%), que servem de parâmetro de mercado. A carteira de giro também teve alta de 2,23%. Já as ações em participações recuaram 1,04%.
O melhor rendimento na carteira de renda fixa ficou com os títulos privados, que valorizaram 1,44% no primeiro mês do ano, acima do principal referencial de mercado, o CDI (1,08%). Os fundos de renda fixa renderam 1,18%, enquanto os títulos públicos subiram 0,95%.
A rentabilidade dos imóveis ficou em 0,84%, exatamente na meta atuarial, enquanto a dos empréstimos foi de 0,82%.
O desempenho mais modesto de janeiro ficou por conta dos investimentos estruturados, compostos por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos, que tiveram rendimento de 0,03%.
* A rentabilidade total do plano é o retorno dos investimentos, descontados outros fatores que interferem no resultado, como, por exemplo, despesas de custeio administrativo.
Composição da carteira do PP-2 (em %)
Movimentação do PP-2 em janeiro
• Patrimônio de cobertura do plano (ativos): são todos os investimentos que o plano possui, mais outros recursos que ele tem a receber.
• Compromissos futuros do plano (passivo): são os valores comprometidos com os pagamentos de benefícios de todos os participantes, seguindo o que está previsto no regulamento do plano.
• Equilíbrio técnico: é basicamente a diferença entre os compromissos futuros e o patrimônio do plano. Sofre variações para mais ou para menos, de acordo com a movimentação desses compromissos e a rentabilidade dos investimentos. Quando os compromissos futuros ficam maiores que o patrimônio ocorre déficit. Quando a situação é inversa, há superávit.
Saiba mais: O superávit do PP-2 passou de R$ 118 milhões, em dezembro, para R$ 178 milhões, em janeiro, em função do bom desempenho dos investimentos no mês e do aumento das contribuições dos participantes.
Veja a versão deste boletim em PDF
|