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Boletim de Resultados PP-2

Março/2020

  • Desempenho dos investimentos

    PP-2 tem rentabilidade negativa de 10,98% em março

    A crise inédita na economia mundial em função da pandemia de coronavírus afetou os investimentos de todo o mercado e também os da Petros e do Plano Petros-2 (PP-2). As perdas em março foram comparáveis às das crises de 1929 e 2008, com desvalorizações recordes dos ativos.

    A Petros já está adaptando sua carteira de investimentos às novas circunstâncias, revisitando as Políticas de Investimentos para se ajustar à nova realidade. As estratégias seguirão com foco no longo prazo, avaliando os riscos envolvidos tanto sobre o ativo como sobre o descasamento do passivo de cada plano.

    Diante do cenário, a rentabilidade do PP-2 ficou negativa em 10,98% em março, frente a uma meta atuarial de 0,50% no mês. A meta prevê o rendimento necessário para que o plano possa fazer frente a seus compromissos atuais e futuros.

    A renda fixa (títulos públicos e privados e fundos de renda fixa) – que concentra cerca de 72% dos recursos do plano — ficou próxima da estabilidade, com rentabilidade negativa de 0,14% em março. O CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é referência do setor, teve variação de 0,34%. Os investimentos em renda fixa sofreram impacto da alta dos juros dos títulos de inflação de longo prazo.

    Já a renda variável — que contempla ações negociadas em Bolsa, fundos de ações e participações em empresas, com quase 17% dos recursos do plano — foi o segmento mais afetado pela crise, com rentabilidade negativa de 50,55%. O desempenho negativo seguiu o Ibovespa, índice que é referência para o mercado de renda variável, com perda de 29,90% no mês.

    No segmento, houve impacto da desvalorização de 61,97% na carteira de ações de giro (de negociação livre) e de 17,14% da carteira de ações de participação em empresas. Entre as principais empresas investidas, houve recuo nas ações de IRB Brasil Resseguros (-70,89%), BRF (-44,19%), Litel (holding que controla a Vale, com -2,47%) e Vale (-2,46%).

    Já o segmento estruturado — composto por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos — registrou rentabilidade negativa de 3,06%.

    No campo positivo, ficaram a carteira de operações com participantes (empréstimos), com rentabilidade de 0,60% e o investimento imobiliário, com alta de 0,37%.

    Resultado acumulado no ano

    Com o resultado de março, o PP-2 acumulou rentabilidade negativa de 13,33% no primeiro trimestre do ano. A meta atuarial do plano neste período foi de 1,83%.

    Por um lado, a renda fixa rendeu 1,10% no período, em linha com o resultado do CDI, referência do segmento, de 1,01%. Por outro lado, a renda variável sentiu o impacto da turbulência no mercado financeiro e acumulou perda de 58,37%. A retração do Ibovespa no período foi de 36,86%.

    O segmento de operações com participantes (empréstimos) foi o de melhor desempenho no trimestre, com rentabilidade de 3,23%. No segmento imobiliário, o ganho foi de 1,27%. Já o segmento estruturado registrou rentabilidade negativa de 3,59 %.

    Desempenho do plano X meta atuarial Março Acumulado
    Investimentos do plano -10,98% -13,33%
    Meta atuarial 0,50% 1,83%

    Composição da carteira

    Gráfico carteira de investimentos
    72,10%
    Renda fixa
    16,96%
    Renda variável
    5,61%
    Estruturado
    1,71%
    Imobiliário
    3,62%
    Operações com participantes (empréstimos)

    Resultado por segmento Março Acumulado
    Renda fixa -0,14% 1,10%
    Renda variável -50,55% -58,37%
    Estruturado -3,06% -3,59%
    Imobiliário* 0,37% 1,27%
    Operações com participantes (empréstimos)* 0,60% 3,23%
    * Os nomes das categorias de investimentos foram alterados para adequação à instrução normativa 4661, da Previc.

    Categorias renda fixa e variável Março Acumulado
    RENDA FIXA
    Renda fixa de longo prazo 0,38% 2,06%
    Crédito privado -3,98% -0,03%
    RENDA VARIÁVEL
    Governança
    (participação em empresas)
    -17,14% -31,53%
    Livre -31,53% -39,02%

    Referenciais Março Acumulado
    CDI 0,34% 1,01%
    Ibovespa -29,90% -36,86%
    IPCA 0,07% 0,53%
  • Movimentação do plano

    O PP-2 encerrou março com 50.518 participantes, dos quais 46.527 ativos e 3.991 assistidos (aposentados e pensionistas). No mês, houve 146 novas concessões, como detalhado abaixo:

    Benefícios concedidos
    Aposentadorias Auxílios-doença Pensões por morte Pecúlios Auxílio-reclusão Novas concessões
    114 20 3 9 0 146
  • Resultado do plano

    O superávit acumulado do PP-2 foi de R$ 2 milhões em março de 2020.

    Patrimônio de cobertura:
    R$ 23,720 bilhões
    (ativos)

    Todos os investimentos que o plano possui mais outros recursos que tem a receber.

    Compromissos futuros:
    R$ 23,718 bilhões
    (passivo)

    Valores comprometidos com os pagamentos de benefícios de todos os participantes, seguindo o regulamento do plano.

    Equilíbrio técnico: R$ 2 milhões

    Diferença entre compromissos futuros e patrimônio. Sofre variações para mais ou para menos, de acordo com a movimentação dos compromissos e a rentabilidade. Quando esses compromissos ficam maiores que o patrimônio ocorre déficit. Quando a situação é inversa, há superávit.

    RESUMO DO RESULTADO ACUMULADO (JAN - MAR 2020) R$ milhões
    Resultado acumulado em 31/12/2019 388
    IMPACTOS POSITIVOS (JAN-MAR)
    Resultado previdencial (pagamento de benefícios menos recebimento de contribuições e atualização de contingências judiciais com perda provável) 518
    Evolução dos fundos previdenciais 14
    Evolução das provisões matemáticas (compromissos futuros) 2.753
    IMPACTOS NEGATIVOS (JAN-MAR)
    Resultado líquido dos Investimentos -3.671
    EQUILÍBRIO TÉCNICO 2

 

 

 

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