Rentabilidade do PP-2 supera a meta em setembro
O Plano Petros-2 (PP-2) teve rentabilidade de 1,18% em setembro, acima da meta atuarial do mês, de 0,92%. A meta prevê o rendimento necessário para que o plano possa fazer frente a seus compromissos atuais e futuros.
O bom desempenho do mês foi puxado pelos investimentos em renda variável (ações negociadas em Bolsa, fundos de ações e participações em empresas). O segmento representa 12% dos recursos do plano e teve rentabilidade de 3,50% em setembro. Em igual período, o Ibovespa, índice que é referência do mercado, subiu 3,48%.
O mercado acionário como um todo foi favorecido pela percepção de redução de risco, tanto no cenário internacional quanto no quadro eleitoral do Brasil. O destaque positivo foi a carteira de governança, que engloba as participações em empresas, com alta de 8,91% em setembro.
Com cerca de 80% dos recursos do plano, os investimentos em renda fixa (títulos públicos e privados e fundos de renda fixa) tiveram ganho de 0,60% em setembro, acima do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), referência do segmento, que subiu 0,47% no mesmo período.
Já os investimentos estruturados — compostos por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos e fundos imobiliários — tiveram rentabilidade de 7,83% em setembro.
Os investimentos em imóveis, por sua vez, valorizaram 0,38%. Este segmento responde por cerca de 1,5% dos recursos do plano. A carteira de empréstimos aos participantes — onde estão aplicados perto de 4% dos investimentos do PP-2 — subiu 1,94%.
Resultado acumulado no ano
Com o desempenho de setembro, o PP-2 acumulou rentabilidade de 7,08% nos primeiros nove meses do ano, em linha com a meta atuarial de 7,50%. Os investimentos em renda fixa registraram ganhos de 7,25%, bem acima do CDI (4,81%), que é a referência para o segmento.
Já os recursos aplicados em renda variável tiveram alta de 0,45% no acumulado de janeiro a setembro. Em igual período, o Ibovespa subiu 3,85%. A carteira do plano tem sido impactada negativamente pelas ações da BRF, que vêm registrando desempenho desfavorável em 2018. Além disso, é preciso ressaltar que a carteira de renda variável do plano se diferencia da composição do Ibovespa, porque é adequada aos compromissos do PP-2 com seus participantes, que são de longo prazo e não voltados para retorno imediato.
O destaque positivo no resultado acumulado em 2018, até o mês de setembro, foi a carteira de empréstimos, com ganho de 10,32%.
Desempenho do plano X meta atuarial (%) | Setembro | Acumulado no ano |
Total do plano | 1,18 | 7,08 |
Meta atuarial | 0,92 | 7,50 |
Composição da carteira
80% Renda Fixa | 12% Renda variável | 2,5% Investimentos estruturados | 1,5% Imóveis | 4% Empréstimos |
Resultado por segmento (%) | Setembro | Acumulado no ano |
Renda fixa | 0,60 | 7,25 |
Renda variável | 3,50 | 0,45 |
Investimentos estruturados | 7,83 | 49,50 |
Imóveis | 0,38 | 2,56 |
Empréstimos | 1,94 | 10,32 |
Categorias renda fixa e variável (%) | Setembro | Acumulado no ano |
RENDA FIXA |
Renda fixa de longo prazo | 0,51 | 7,92 |
Crédito privado | 0,72 | 8,35 |
RENDA VARIÁVEL |
Governança | 8,91 | 4,07 |
Livre | 2,16 | 0,54 |
Referenciais (%) | Setembro | Acumulado no ano |
CDI | 0,47 | 4,81 |
Ibovespa | 3,48 | 3,85 |