PP-2 tem rentabilidade acima da meta atuarial pelo sétimo mês seguido
Outubro foi o sétimo mês seguido em que a rentabilidade do Plano Petros-2 (PP-2) superou a meta atuarial. O PP-2 avançou 0,87% em outubro, acima da meta atuarial de 0,54%. No mês, houve inflação de 0,10%. A meta prevê o rendimento necessário para que o plano possa fazer frente a seus compromissos atuais e futuros.
A renda fixa (títulos públicos e privados e fundos de renda fixa) – principal aplicação do plano, com cerca de 71% dos recursos – rendeu 0,69% e mais uma vez superou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é referência do segmento e valorizou 0,48%.
Na renda variável — ações negociadas em Bolsa, fundos de ações e participações em empresas, com quase 18% dos recursos do plano —, a rentabilidade foi de 1,76% em outubro. O Ibovespa, índice que é referência para o mercado de renda variável, subiu 2,36% no mês. Neste mês, o Fundo de Investimento em Ações (FIA) de gestão interna (indexado ao Ibovespa) subiu 2,19% e influenciou positivamente o resultado. Já a carteira própria de participação em empresas caiu 4,48% e limitou os ganhos da renda variável no PP-2.
Já o investimento estruturado — composto por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos — rendeu 1,02% em outubro, enquanto a carteira de operações com participantes (empréstimos) teve rentabilidade de 0,78%. O investimento imobiliário, por sua vez, teve rentabilidade negativa de 1,34%.
Resultado acumulado no ano
O resultado acumulado nos dez primeiros meses do ano aponta uma rentabilidade de 11,47% do PP-2, bem acima da meta atuarial de 7,15% prevista para o período e da inflação (2,60%).
O desempenho da renda fixa e da renda variável no ano foi superior ao dos referenciais desses mercados. Na renda fixa, o rendimento ficou em 9,14% de janeiro a outubro, bem acima do CDI (5,16%). O resultado do ano reflete a gestão ativa desses investimentos.
Na renda variável, a rentabilidade foi de 23,62% até outubro, acima da alta de 22% do Ibovespa no período. A principal influência positiva foi o desempenho dos FIAs terceirizados, com alta de 28,08%. Na carteira própria, o segmento de participação em empresas avançou 21,29% e o de ações de giro, 33,41%.
As operações com participantes (empréstimos) valorizaram 8,60%, enquanto o investimento estruturado rendeu 21,79% até outubro. Já o investimento imobiliário teve rentabilidade de 2,96%.
Desempenho do plano X meta atuarial | Outubro | Acumulado |
Investimentos do plano | 0,87% | 11,47% |
Meta atuarial | 0,54% | 7,15% |
Composição da carteira
71,55% Renda fixa | 18,50% Renda variável | 5,16% Estruturado | 1,62% Imobiliário | 3,17% Operações com participantes (empréstimos) |
Resultado por segmento | Outubro | Acumulado |
Renda fixa | 0,69% | 9,14% |
Renda variável | 1,76% | 23,62% |
Estruturado | 1,02% | 21,79% |
Imobiliário* | -1,34% | 2,96% |
Operações com participantes (empréstimos)* | 0,78% | 8,60% |
* Os nomes das categorias de investimentos foram alterados para adequação à instrução normativa 4661, da Previc. Categorias renda fixa e variável | Outurbo | Acumulado |
RENDA FIXA |
Renda fixa de longo prazo | 0,74% | 9,87% |
Crédito privado | 1,54% | 15,30% |
RENDA VARIÁVEL |
Participação mobiliária (em empresas) | -4,48% | 21,29% |
Curto/médio prazo | 2,49% | 24,27% |
Referenciais | Outubro | Acumulado |
CDI | 0,48% | 5,16% |
Ibovespa | 2,36% | 22% |
IPCA | 0,10% | 2,60% |