Rentabilidade do PP-2 supera a meta atuarial e é de 1,32% em abril
O Plano Petros-2 (PP-2) teve rentabilidade de 1,32% em abril, bem acima da meta atuarial do mês (1,01%) e da inflação (0,57%). A meta prevê o rendimento necessário para que o plano possa fazer frente a seus compromissos atuais e futuros.
O mês de abril foi de resultados positivos tanto para os investimentos em renda fixa, que são maioria no plano, quanto para aqueles em renda variável.
Com 76% dos recursos do PP-2, a renda fixa (que inclui títulos públicos e privados e fundos de renda fixa) rendeu 1,15% em abril, mais que o dobro da variação de 0,52% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é referência do segmento. Uma estratégia de gestão ativa desses investimentos tem permitido aproveitar as oportunidades de mercado para obter melhores rendimentos.
Já a rentabilidade da renda variável — que reúne ações negociadas em Bolsa, fundos de ações e participações em empresas e concentra cerca de 17% dos recursos do plano — chegou a 2,13% em abril. O Ibovespa, referência para o mercado de renda variável, subiu 0,98% no período. A carteira de renda variável do plano foi impactada positivamente pela carteira de governança (participações em empresas), com alta de 7,1% no mês, puxada pela valorização das ações de BRF (37,1%) e IRB (2,9%). Por outro lado, houve impacto negativo da Litel (-1,7%), que investe em papéis da Vale.
A carteira de operações com participantes (empréstimos), por sua vez, registrou rentabilidade de 1,20% em abril. Os investimentos imobiliários renderam 0,68% no mês, enquanto os investimentos estruturados — compostos por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos — tiveram valorização de 2,29%.
Resultado acumulado no ano
No primeiro quadrimestre de 2019, a rentabilidade do Plano Petros-2 (PP-2) chegou a 4,92%, frente a uma meta atuarial de 3,87%. A inflação no período ficou em 2,09%.
O destaque entre os investimentos no resultado do ano é a carteira de renda fixa, que rendeu 4,23%, o dobro do CDI, referência para o segmento (2,04%). O resultado do ano também reflete a gestão ativa desses investimentos.
Na renda variável, a rentabilidade acumulada no ano é de 9,13%, enquanto a Bolsa subiu 9,63%. A carteira de renda variável do PP-2 se diferencia da composição do Ibovespa, já que deve ser adequada aos compromissos de longo prazo do plano com seus participantes.
A carteira de operações com participantes (empréstimos) aos participantes rendeu 3,59% até abril, enquanto os investimentos imobiliários tiveram valorização de 1,36%. Já os investimentos estruturados acumularam alta de 11,44% até abril.
Desempenho do plano X meta atuarial (%) | Abril | Acumulado |
Total do plano | 1,32 | 4,92 |
Meta atuarial | 1,01 | 3,87 |
Composição da carteira
76% Renda fixa | 17,5% Renda variável | 1% Estruturados | 2% Imobiliários | 3,5% Operações com participantes (empréstimos) |
Resultado por segmento (%) | Abril | Acumulado |
Renda fixa | 1,15 | 4,23 |
Renda variável | 2,13 | 9,13 |
Estruturados | 2,29 | 11,44 |
Investimento imobiliário* | 0,68 | 1,36 |
Operações com participantes (empréstimos)* | 1,20 | 3,59 |
* Os nomes das categorias de investimentos foram alterados para adequação à instrução normativa 4661, da Previc. Categorias renda fixa e variável (%) | Abril | Acumulado |
RENDA FIXA |
Renda fixa de longo prazo | 1,31 | 4,67 |
Crédito privado | 1,59 | 5,42 |
RENDA VARIÁVEL |
Governança | 7,13 | 13,21 |
Livre | 1,00 | 8,63 |
Referenciais (%) | Abril | Acumulado |
CDI | 0,52 | 2,04 |
Ibovespa | 0,98 | 9,63 |
IPCA | 0,57 | 2,09 |