Os participantes dos planos de contribuição definida e variável, como o Petros-2 (PP-2), podem fazer contribuições esporádicas e, assim, aproveitar ao máximo a dedução permitida na declaração do Imposto de Renda (IR). Além de ter a oportunidade de reduzir a mordida do Leão, a contribuição extra aumenta o saldo da poupança de longo prazo do participante e o valor do benefício futuro.
Aplicações em previdência complementar feitas até o fim de dezembro podem ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda do ano seguinte de quem faz a declaração completa, até o limite de 12% da renda bruta tributável. Para saber o valor máximo que pode ser deduzido, é preciso calcular de quanto foi a renda, incluindo ganhos ocasionais, quanto já foi destinado para previdência privada naquele ano e, então, verificar o valor que ainda pode ser aplicado para chegar ao teto de 12%. Todos esses cálculos são feitos automaticamente pelo simulador de IR, disponível aqui no portal, na Área do Participante. Com base nas informações de cada pessoa, o simulador informa quanto ainda é possível destinar a novas contribuições até o limite que garante o benefício oferecido pela Receita Federal.
O boleto para pagamento pode ser emitido na Área do Participante. Basta informar matrícula e senha, escolher o valor da contribuição e a data de vencimento.
Outra alternativa para efeitos de IR é inscrever dependentes no plano AnaparPrev. As contribuições para previdência complementar de dependentes menores de 16 anos também podem ser deduzidas da base de cálculo do IR do seu responsável e também entram na conta do limite máximo de 12%. A partir dos 17 anos, o dependente também precisa contribuir para o INSS para que sua previdência complementar seja dedutível do IR do responsável.