As políticas de seleção de corretoras para atuar nos segmentos de renda fixa e variável privilegiam a operação com empresas de excelência comprovada para apoiar a Fundação nas operações e na geração de informações que subsidiem a tomada de decisão na área de investimentos. Recentemente, as regras das políticas de seleção de corretoras de renda fixa e de renda variável foram aperfeiçoadas no sentido de reforçar a governança: houve ampliação da equipe técnica que participa dos processos de seleção e foi desenvolvida uma ferramenta que garante o sigilo absoluto do voto de cada avaliador.
Renda variável
As corretoras de renda variável produzem relatórios de análises de empresas, setores e mercado, recomendam alocação de recursos e executam decisões de compra e venda de ações em Bolsa. A partir do cruzamento das análises produzidas pelas corretoras com relatórios elaborados pela equipe técnica interna e a troca de ideias com os gestores terceirizados, a Fundação reúne subsídios para decidir, por exemplo, o melhor momento para entrar ou sair de determinado investimento.
Para serem habilitadas, as corretoras devem estar listadas entre as 30 maiores em volume de operação no ranking da BM&FBovespa e precisam ser certificadas pelo Programa de Qualificação da BM&FBovespa (PQO), que avalia e reconhece a qualidade dos serviços prestados pelas corretoras e bancos que atuam no mercado de capitais. Uma vez atendidos os pré-requisitos de habilitação, as candidatas seguem para a etapa classificatória, em que são avaliadas pela equipe técnica da Petros e ranqueadas com base nos seguintes critérios: agilidade operacional, qualidade das análises setoriais e macroeconômicas do mercado local e global, precisão na transmissão de informações, consistência da recomendação de investimentos, entre outros atributos fundamentais para apoiar a Fundação na gestão da carteira.
Na última etapa, as corretoras classificadas passam pelo crivo do Comitê de Avaliação de Corretoras de Valores Mobiliários (Comav), órgão composto por analistas e gestores de investimentos da Fundação. A cada semestre são selecionadas 10 corretoras: cinco especializadas em análises e operações no mercado internacional (Global Research Brokers), três com foco no segmento nacional (Local Research Brokers) e duas com viés mais operacional (Discount Brokers).
Para o período de abril a setembro de 2020 foram selecionadas as corretoras:
Global Research |
Credit Suisse |
Morgan Stanley |
UBS |
JP Morgan |
Merrill Lynch |
Local Research |
BTG Pactual |
Bradesco |
Itaú |
Discount Brokers |
XP |
Tullet Prebon |
Renda fixa
Para habilitar as corretoras de renda fixa, a equipe técnica de investimentos prepara uma listagem de empresas com base em dois critérios: posição nos últimos 12 meses no ranking de maiores negociadores de títulos públicos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e posição no mercado futuro de juros, baseada em dados públicos.
Após a primeira etapa de seleção, 20 corretoras são levadas a votação para que dez sejam selecionadas. Membros da equipe de investimentos que participam do processo de decisões em renda fixa e de liquidação e registro de operações deste segmento fazem a escolha. Em seguida, a decisão é encaminhada à homologação do Comitê de Avaliação de Corretoras de Valores Mobiliários (Comav), órgão composto por analistas e gestores de investimentos da Petros.
Das dez corretoras de renda fixa selecionadas, cinco devem estar vinculadas a instituições financeiras, enquanto as outras cinco devem ser independentes. O processo de seleção de corretoras de títulos públicos e derivativos é repetido semestralmente.
As corretoras de RF foram selecionadas para o período de junho a novembro de 2020:
Vinculadas a instituição financeira |
Bradesco |
BTG Pactual |
Credit Suisse |
Itaú |
Santander |
Independentes |
Ativa |
BGC Liquidez |
Guide Investimentos |
Renascença |
XP Investimentos |