Educação financeira
 

Fuja dos juros altos do cheque especial e do cartão de crédito

Educação financeira - cartão de crédito

Lidar com juros altos é uma situação difícil para qualquer país. No Brasil, em agosto de 2020, a taxa básica de juros (Selic), que serve de referência ao mercado financeiro, atingiu a mínima histórica de 2% ao ano. Mas, em março de 2021, o Banco Central deu início a um ciclo de alta, que elevou a taxa a 13,75% em agosto de 2022.

Essa escalada exige atenção especial a alternativas mais caras de financiamento, como o cheque especial e o pagamento rotativo do cartão de crédito. Embora sejam fáceis de usar, porque estão à disposição sem análise prévia, essas modalidades cobram taxas elevadas e que podem tornar uma dívida impagável.

Segundo levantamento da Anefac, associação nacional que reúne executivos de finanças, economia, administração, contabilidade e áreas correlatas, os juros médios cobrados de pessoas físicas no cheque especial eram, em agosto de 2022, de 7,90% ao mês. No ano são 153,78%, o representa nada menos do que 1.018% a mais do que os juros básicos da Selic.

A diferença é ainda maior no rotativo do cartão de crédito. Quando não se paga o valor total da fatura, a dívida aumenta em média em 13,80% a cada mês, de acordo com a Anefac. Dessa forma, o cliente está pagando 2.788% a mais do que a Selic, com 397,23% de juros por ano. É quase como multiplicar uma dívida por quatro em apenas um ano.

Portanto, antes de aceitar dinheiro fácil e rápido, avalie cuidadosamente as taxas para não ameaçar o equilíbrio do seu orçamento pessoal.

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