Como a tecnologia está mudando a nossa relação com o dinheiro
Já faz muito tempo que o dinheiro em papel vem sendo substituído pelas transações digitais. Afinal, todo o dinheiro do mundo sequer existe impresso, são apenas números informados nos saldos via internet. E cada vez mais a tecnologia muda a forma como lidamos com o dinheiro, transformando nossas rotinas. Desde que adotadas medidas de combate a fraudes e vazamento de dados pessoais, essa evolução se mostra bastante positiva. Alguns exemplos recentes estão abaixo:
Novas instituições financeiras
Os bancos tradicionais ganharam a concorrência de fintechs, empresas inovadoras do mercado financeiro que não necessariamente têm agências físicas. Elas oferecem investimentos, cartões de débito e crédito e contas correntes, operadas unicamente por meio de aplicativos e sites, muitas vezes com custos mais atraentes. Esse movimento influencia o mercado como um todo e provoca a revisão de tarifas também em instituições tradicionais. Mas antes de se tornar cliente, é sempre importante checar se a instituição é regulada pelo Banco Central e se tem boa reputação e atendimento.
Mais formas de pagamento
Transferências eletrônicas como DOC e TED são velhas conhecidas, mas estavam restritas ao horário comercial dos bancos. Com o surgimento do Pix, sistema de pagamento instantâneo do Brasil, comprar e vender a qualquer hora e lugar ficou muito mais ágil: no lugar de agência e conta, basta informar a chave Pix com seu CPF, telefone ou e-mail. A facilidade atraiu golpistas e ladrões, por isso é importante ter cada vez mais cuidado com os dados financeiros armazenados em seu celular.
Acesso virtual
Tempo é dinheiro e as tecnologias avançam para tornar o caminho para o dinheiro cada vez mais curto. Já são comuns no Brasil as compras com cartões por aproximação, que não exigem inserção na máquina ou a digitação de senha. Os reconhecimentos facial e da impressão digital, atualmente usados para acessar o celular e a conta, em breve também serão mais utilizadas para pagamentos.