PPSP inicia 2017 com rentabilidade acima da meta atuarial O Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) iniciou 2017 com rentabilidade de 1,54%, bem acima da meta atuarial de 0,86%. A boa performance no mês foi puxada pela renda fixa (títulos públicos, privados e fundos), que subiu 2,09%, quase o dobro do referencial de mercado CDI (1,08%). Com alta de 1,30%, a renda variável (ações negociadas em bolsa, fundos e participações em empresas) também contribuiu para o resultado. O maior rendimento na carteira de renda fixa ficou com os títulos públicos, que representam quase 42% dos investimentos do PPSP e registraram valorização de 2,28%. Os títulos privados tiveram resultado semelhante e subiram 2,27%, enquanto os fundos de renda fixa valorizaram 1,12%. Dentro de renda variável, os fundos foram os que tiveram melhor resultado, com valorização de 5,13%, próximos do Ibovespa (7,38%) e IBrX 100 (7,21%), que servem de parâmetro de mercado. A carteira de giro também teve alta de 1,29%. As ações em participações renderam 0,53%. Os empréstimos também superaram a meta do mês e renderam 0,97%. Já a rentabilidade dos imóveis foi mais modesta e ficou em 0,37%, abaixo da meta atuarial. O desempenho dos investimentos estruturados, compostos por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), veículos de investimento em empresas ou projetos de empreendimentos, ficou negativo em 0,12%, devido ao pagamento de despesas operacionais dos FIPs. Esta carteira responde por 5% do plano.  * A rentabilidade total do plano é o retorno dos investimentos, descontados outros fatores que interferem no resultado, como por exemplo, despesas de custeio administrativo.  Composição da carteira do PPSP (em %)  Movimentação do PPSP em janeiro  • Patrimônio de cobertura do plano (ativos): são todos os investimentos que o plano possui, mais outros recursos que ele tem a receber. • Compromissos futuros do plano (passivo): são os valores comprometidos com os pagamentos de benefícios de todos os participantes, seguindo o que está previsto no regulamento do plano. • Equilíbrio técnico: é basicamente a diferença entre os compromissos futuros e o patrimônio do plano. Sofre variações para mais ou para menos, de acordo com a movimentação desses compromissos e a rentabilidade dos investimentos. Quando os compromissos futuros ficam maiores que o patrimônio ocorre déficit. Quando a situação é inversa, há superávit. Saiba mais: O déficit acumulado caiu de R$ 26,787 bilhões, em dezembro, para R$ 26,089 bilhões em janeiro, devido ao bom desempenho dos investimentos no primeiro mês do ano e às novas concessões no primeiro mês de 2017. Veja a versão deste boletim em PDF |