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Ano VII - nº 60 - 14/06/2011 - Publicação da Petros - Fundação Petrobras de Seguridade Social


Petros presta esclarecimentos com relação à matéria da revista Veja

A revista Veja desta semana (edição 2221, de 15/06/11) traz matéria com o título �Sem Contrato�, construída unicamente a partir de deduções e argumentos infundados sobre a operação de compra de ações ordinárias da Itaúsa pela Petros, em negociação realizada por meio da Bolsa de Valores de São Paulo, no final do segundo semestre de 2010.

Conforme cuidadosamente informado à revista, a operação foi realizada com absoluto sucesso e perfeitamente adequada ao perfil de investimentos da Fundação � constituindo negócio de longo prazo, baixo risco e boa rentabilidade. Mais ainda, todo o processo de negociação teve o acompanhamento e a aprovação � por unanimidade � do Conselho Deliberativo da Petros.

A operação coroou o maior e melhor resultado da instituição nos últimos anos, com superávit de R$ 3,8 bilhões e um aumento de R$ 10 bilhões nos ativos de investimento de 2010, resultado equivalente a 20% de crescimento no ano. Um marco na história da instituição, responsável pelo segundo maior patrimônio de previdência complementar fechada do País.

A matéria cita, além da Petros, outro grande fundo de pensão � a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil � e a Itaúsa, maior conglomerado econômico do País, entre os mais importantes da América Latina. Instituições reconhecidamente comprometidas com as melhores práticas de governança corporativa, em que o zelo pela transparência é um dos principais atributos.

Operações envolvendo instituições dessa magnitude não estão sujeitas a ingerências políticas e troca de favores, como supostamente tenta fazer crer a reportagem. Até mesmo a matéria da revista torna explícito o caráter das ilações a que se pretende, conforme transcrito da própria reportagem: �Não existem provas de que o acerto com a Petros tenha sido azeitado pela doação de campanha, mas, conhecendo os mecanismos de negócios entre as grandes empreiteiras e o estado brasileiro, é lícito indagar se sem a doação o negócio sairia da mesma forma�.

Pela mesma razão, e pelo porte desse tipo de operação, a correlação com datas de eleição e da posse do novo governo são, no mínimo, fantasiosas. A concretização do negócio envolveu inúmeras análises e estudos necessários à decisão da Petros. Assim como, em qualquer oportunidade de investimento, foram avaliadas a adequação em relação as nossas Políticas de Investimentos, a necessidade de liquidez para fazer frente à operação e o potencial de rentabilidade do investimento, buscando com isso � e como sempre � responder aos compromissos que a Petros tem com os participantes.

Como � e somente por que � essas análises indicavam a adequação do investimento, foram discutidos os aspectos relacionados a preço, liquidação financeira e outros. Este processo envolveu várias operações para compor o capital a ser investido, que demandam tempo e critérios técnicos rigorosos, o que fez com que a negociação se estendesse por mais de 12 meses.

A Diretoria Executiva da Petros acompanhou todas as etapas da negociação e aprovou a operação, por unanimidade, no dia 27/09/2010. A decisão foi submetida ao Conselho Deliberativo, que na semana seguinte a ratificou, também por unanimidade, no dia 05/10/2010. O Conselho recomendou à Diretoria Executiva que fossem criadas as melhores condições de liquidez dos ativos da Fundação para compor o montante de recursos necessários para concretizar o negócio, o que exigiu esforços empreendidos nos meses de outubro, novembro e dezembro.

O negócio seguiu rigorosamente as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e foi fechado em leilão público realizado em 30/12/2010, pela BM&FBovespa. Conforme os resultados do leilão público, já amplamente divulgados, a Petros pagou R$ 3,090 bilhões � incluindo neste valor à principal vendedora, Camargo Correa, e todos os demais vendedores.

A revista Veja enviou perguntas à Petros na fase de apuração de informações da reportagem, que foram prontamente respondidas pela diretoria da Fundação. No entanto, os esclarecimentos fornecidos não foram usados na matéria, a não ser referências às datas em que ocorreram alguns episódios da negociação, mas ainda assim para corroborar e induzir a visão equivocada dos fatos que a reportagem construiu. A Fundação está elaborando carta à redação da revista, esclarecendo os equívocos relatados na matéria.

Perfil da Itaúsa

Segundo a publicação Melhores & Maiores, da revista Exame (julho/2010), a Itaúsa figura como o maior grupo empresarial brasileiro por faturamento. As principais empresas controladas pela Itaúsa se destacam nos diversos setores de negócios em que atuam: Itaú Unibanco Holding S.A., que controla os bancos Itaú e Itaú BBA, no segmento financeiro, e Duratex, Itautec e Elekeiroz, empresas líderes de seus respectivos ramos industriais.

A unificação, em novembro de 2008, dos bancos Itaú e Unibanco resultou no maior conglomerado do Hemisfério Sul, com valor de mercado que o posiciona entre as 20 maiores instituições financeiras do mundo.

O lucro líquido da Itaúsa foi de R$ 1,4 bilhão, durante o primeiro trimestre de 2011, com rentabilidade de 18,7% sobre o patrimônio líquido médio. Nesse período, o total do patrimônio líquido alcançou R$ 29,5 bilhões e os ativos R$ 283 bilhões.

Nos últimos oito anos, as ações da Itaúsa acumularam valorização de 715%, cerca de 200 pontos percentuais acima da valorização acumulada pelo índice Ibovespa no mesmo período (515%). Em comparação com a meta atuarial (IPCA + 6%) � que alcançou a marca de 150% entre 2002 e 2010, a valorização obtida pelas ações da Itaúsa pode ser considerada extraordinária e reforça a avaliação quanto ao excelente negócio realizado pela Petros, fato amplamente reconhecido pelo mercado e pela mídia.

Diretoria Executiva


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